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"Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, de modo como falo, é um dom. Não entender, mas como um simples estado de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo." (Clarice Lispetor)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Momento

Dor na garganta... taquicardia intensa e mãos suando... Ah!
As pernas já não seguram meu corpo, não sei onde estou, quem sou e o que vou fazer...
De quem é a culpa de tudo isso...? Sua...?
Ah, então muito obrigada por me fazer tão bem...

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